AiR Breaking the Patterns 1 / 2024
09 - 12 / 2024
Lola Bhajan é uma artista multidisciplinar conhecida pela sua voz poderosa e pela sua interpretação do canto ancestral Andino com um antigo instrumento de percussão, uma tradição com raízes no norte da Argentina. O seu trabalho abrange a performance, a música, a representação e a escrita, aprofundando temas como a identidade de género, a liberdade e questões fundamentais sobre a vida. A prática de Lola centra-se na exploração através da investigação e da experiência vivida, examinando o íntimo, o invisível e as forças que nos movem. A sua arte é uma viagem contínua de descoberta e autorreflexão.
Sarah Kinneen é uma artista multidisciplinar de Co. Wexford, cuja prática está profundamente enraizada na exploração de locais específicos e no ritual das caminhadas diárias. Inspirando-se na ecologia e nas artes visuais, colabora com o mundo natural através de uma abordagem corporal e tátil. O seu trabalho enfatiza as trocas silenciosas e poéticas entre pessoas, plantas e paisagens.
Holly Helena Brennan é uma ceramista e educadora irlandesa, inspirada pelos sonhos da Irlanda e pela quebra de tradições. Evocando perspectivas de esperança em formas definidas pelo movimento e uma expressão colorida, Holly tem como objetivo descobrir e aprender uma nova forma de existência livre de narrativas intergeracionais. Holly é recém-licenciada em Cerâmica/Vidro e Educação pelo The National College of Art and Design. Recebeu o prémio The NCAD Specialist Craft Award em 2023.
Filipa Almeida é licenciada em Ciências da Cultura e da Comunicação pela Faculdade de Letras de Lisboa, com uma Pós-Graduação em Curadoria de Arte pela Universidade Nova FCSH. Recentemente, concluiu o Mestrado em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, com a dissertação intitulada Avoid Static Structures — o livro de artista como objecto independente e expandido. Tem também experiência em diversas áreas relacionadas com as artes visuais, incluindo a curadoria independente, a escrita crítica e a criação de livros de artista. A sua prática artística é focada na exploração de materiais e gestos que dão forma a constelações, buscando sempre trazer ao mundo objectos que desafiem as estruturas estáticas e inspirem novas percepções. O processo de criação que aplica está enraizado na experimentação contínua e na busca por novas formas de expressão, seja através da palavra, da imagem, do som, da instalação ou da escultura.
Mairead Normanly é uma artista visual, recém-formada pela Limerick School of Art & Design com um Bacharelato em Belas Artes, que emprega uma abordagem multidisciplinar que integra pintura, fotografia, gravura e utilização experimental de materiais. A sua prática explora a complexa relação entre os seres humanos e os espaços que habitam. As suas observações das interações humanas com os seus ambientes, combinando materiais naturais e domésticos para examinar as estruturas orgânicas e abstratas que moldam e perturbam os espaços em que residimos. Estas formas e estruturas podem muitas vezes ser vistas como desordem ou interrupções visuais num espaço, quando na verdade são um símbolo da presença dos indivíduos que nos rodeiam. Explorar a forma como os materiais podem significar e servir como um lembrete reconfortante da ocupação e da habitação dos espaços pode ajudar a mudar a observação das paisagens urbanas como conceitos de design e a considerá-las como habitats.
Miguel Abreu (Caracas, 2000) é artista visual e designer gráfico. Licenciado em Design de Comunicação, com minor em Fotografia e Mestre em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. No seu trabalho, há uma tendência para explorar um processo conceptual que surge na descoberta em como o mundo se apresenta de forma parcial. É nessa circulação de narrativas, fenómenos e imagens que o artista encontra ambientes férteis para criar pontos de confluência. Adota uma postura multidisciplinar e “investigativa”, na procura por materiais que lhe são pertinentes, interligando-os em discursos analógicos, temporais e espaciais.
Paul é um artista multidisciplinar que trabalha em pintura e cerâmica, explorando a memória, o lugar e a interação entre o mundo natural e a experiência humana. Formado pela Escola de Arte e Design de Limerick (BA, 2018) e pela Universidade de Ulster (MFA, 2023), o trabalho de Paul tem sido amplamente exibido em toda a Irlanda e internacionalmente. A sua prática é profundamente influenciada pela psicologia da mente e pela experiência numinosa de estar em espaços naturais expansivos, espelhando a curiosidade e a brincadeira das caminhadas. Para além da sua prática em estúdio, Paul participou em residências em Lisboa e Wexford, dirigiu workshops comunitários e recebeu prémios pela inovação na prática artística.
Pedro Anacleto (Lisboa, 2002) é um artista português, baseado em Lisboa, licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Através da pintura e objetos escultóricos a narrativa pessoal e biográfica dos seus trabalhos, assente na exploração da sexualidade e do erótico, bem como o amor, assentam o trabalho enquanto um congelamento de momentos nos quais o universo se experiencia, através da vivência e do erotismo. Dando uso a formas iconográficas e ancestrais para criar uma imagética mística, o seu trabalho vive da colagem, tanto física – nos seus objetos - como dentro da sua pintura, manufaturando uma assemblage espacial do sentir erótico e humano. As suas imagens convidam a um encontro com o erótico, por vezes assumido e vocal, bem como uma reflexão sobre a importância do mesmo e de que modos este se pode manifestar no ser. O corpo é encarado como uma paisagem e o desejo como o movimento definidor deste corpo-espaço em auto-análise e conversa com os demais. O Eros é confronto com a vida e o que a sustenta.
Renato Chorão (Moita, 2000) é um fotógrafo que vive e trabalha em Lisboa. Em 2021 concluiu a licenciatura em Fotografia no Instituto Politécnico de Tomar. A prática fotográfica de Renato flui através de um olhar atento e frágil sobre o seu quotidiano. Vê a fotografia como uma ferramenta de reflexão sobre as relações interpessoais, a identidade e o mundo. mundo. O seu subconsciente está ligado a questões relacionadas com a família, a religião e a sexualidade, que acabam por contaminar o seu trabalho.
Rachel Roberts é uma artista de Waterford especializada em pintura e fotografia. Recentemente, licenciou-se em Artes Visuais na SETU Waterford. A sua prática artística está profundamente enraizada na exploração de conceitos imateriais como a memória, os sonhos e o tempo. Estes temas servem como força orientadora do seu processo criativo, levando-a a mergulhar nas paisagens intrincadas dos nossos mundos interiores. Desde que se formou, tornou-se membro do estúdio do Garter Lane Arts Centre. O seu trabalho foi exposto na Biblioteca Central de Waterford, GOMA Waterford e no Centro de Artes Old Market House em Dungarvan.
Rita Carmo (Lisboa, 1976) é artista multidisciplinar e fundadora da Galeria Mergulho, projecto independente em espaço doméstico. Licenciada em Artes Plásticas (ESAD.CR), fez o programa Erasmus e um projecto de investigação na Kunsthogskolen i Bergen, com o apoio do Conselho de Investigação da Noruega. No seu trabalho investiga as relações entre Passado e Presente, Inconsciente e Consciente, Privado e Público, Estranho e Familiar, articulando essas dualidades em objetos, instalações e performances. Explorando o que ficou dos materiais de construção da sua casa de infância, investiga o espaço doméstico como arquivo e cenário de memórias e emoções, no qual encena autor-representações de carácter simbólico e cria instalações que justapõem espaços e tempos heterogéneos. Ensaiando continuamente estratégias de pertença, proteção e superação testa possibilidades de integração entre a criança e a adulta, entre o passado, o presente e o futuro.
Sarah Hodnett é uma artista multidisciplinar natural do sudeste da Irlanda. Hodnett formou-se recentemente na Limerick School of Art & Design, TUS, com um BA (Hons) em Pintura de Belas Artes (2024). A sua prática centra-se em trazer à luz o invisível, desafiando os parâmetros da pintura utilizando meios digitais como o mapeamento de projetos, a fotografia e o vídeo. Isto é combinado com o ato físico da pintura para criar instalações orientadas para a luz específicas do local. Foi galardoada com o Prémio Geral de Inovação do Colecionador em 2024. O seu trabalho foi exibido em várias exposições na Irlanda, incluindo a Outset Gallery, Galway (2024), The People's Museum, Limerick (2024), The Hunt Museum, Limerick (2022) Lismore Castle Arts, Waterford (2021).